Desconfia-se da existência do verdadeiro amor em um mundo onde as dualidades separam ao invés de unir. Amor que perdoa, que segue, que compreende. Amor que apoia e não se importa por não receber absolutamente nada em troca.
A literatura védica nos conta a belíssima história do amor de Mãe Yasoda por seu menino Krishna, na cidade de Vrindávana, Índia. Há cinco mil anos, Sri Krishna realizou nesta terra de encantos e espiritualidade, passatempos transcendentais durante sua infância e juventude, tendo sempre o exemplo de Yasoda como aquela que amarrou a Suprema Personalidade de Deus em um pilão de madeira, tamanha pureza de seu amor.
Assim como os devotos de Deus rendem-se a Seus pés para servi-Lo e adorá-Lo, buscando Sua proteção e abrigo, da mesma forma o Senhor Krishna também sente prazer em se submeter à proteção do devoto quando há sinceridade em seu coração. Isso foi exemplificado pela rendição de Krishna à Sua adorável mãe Yasoda. Mesmo sem saber que seu menino era ninguém menos que a Suprema Personalidade de Deus, o amor de Mãe de Yasoda tinha do Senhor absolutamente tudo, através de uma relação de troca constante de um afeto infinito e espiritual. Nosso mestre espiritual, Srila Prabhupada,orientou-nos a desenvolver por Deus a mesma saudade que uma mãe sente ao ver os sapatinhos de seu filho. Os Vedas nos instruem, inclusive, a oferecer à figura materna os mesmos respeitos que são oferecidos ao guru.
Que possamos, hoje e sempre, lembrarmo-nos desse amor e inspirarmo-nos na doçura que é render-se completamente à única fonte que realmente abastece nossas expectativas sobre o que é amar e ser amado.
Nossas sinceras reverências a todas as mamães do mundo! Feliz dia!